.
(A Fabbio Gabriel)
Perdoem-me, papai e mamãe,
vou tentar ser mais bonzinho...
Puxa, mas sabe o que é?
Eu não sou malvado.
Quando faço pirraça ou bato o pé
ou choramingo querendo alguma coisa
que já tenho aos montes,
é por que tem, sei lá,
um motor grandão dentro de mim
me fazendo correr sempre mais,
dominar a tevê para assistir cada vez
a mais desenhos,
tomar outro sorvete,
querer outros brinquedos
e voltar a correr,
e...
É o motor, papai, não sou eu...
é o motor, mamãe!